- O descobrimento da sua transcendência como ser humano, que é sempre capaz de escolher, decidir e tomar direções conscientes em sua vida, voltadas para um objetivo real. Somente o homem pode equacionar a problemática da sua existência e transcender a si mesmo, superando seus condicionamentos e limites.

- O descobrimento das outras pessoas como partícipes dessa trajetória, merecedoras das mesmas oportunidades, dos mesmos objetivos nobres e que, por isso, devem ser ajudadas e incentivadas nesse mister. O mundo ao redor deve ser o grande foco de ação do homem, onde se aloja o sentido a ser encontrado. A realização íntima será sempre dependente da semeadura exterior e da distribuição dos “frutos” no seio da sociedade.

- O descobrimento do trabalho como sentido elevado de contribuição e auxílio para a comunidade, compreendendo que o seu fim essencial não é a obtenção de coisas, de bens, de conforto, de segurança, mas, em verdade, uma vivência repleta de valores.

- O descobrimento da vida como um fenômeno totalmente pleno de sentido, rico de significado, ainda que as dificuldades conspirem contra esse entendimento. A vida em si mesma tem um sentido incondicional que é específico a cada indivíduo. Cada criatura se move em direção a um motivo único, que é seu próprio e que ninguém mais pode cumprir. A logoterapia a impulsiona na descoberta desse motivo pelo qual vale a pena viver intensamente e realizar-se como pessoa.

- O descobrimento de que a felicidade reside em tudo o que a vida nos chama para executar sendo, portanto, efeito imediato e indestrutível da ação bem dirigida. Habitualmente, imaginamos que a felicidade é o fim soberano a ser alcançado por todos, o que se constitui em um erro de pensamento e avaliação.

Quando se compreende e incorpora essa mensagem é natural que cessem ou, pelo menos, minimizem os motivos que alimentavam o tédio e o desânimo no trabalho, a desistência de ideais, os melindres e conflitos, a ruptura das equipes, a ociosidade, o estresse.